5 mentiras que a ansiedade te conta

Você tem experimentado níveis elevados de ansiedade e enfrenta dificuldades para lidar com diversas situações?

Você não está sozinho!

A ansiedade é uma resposta natural do nosso organismo diante de situações desafiadoras ou ameaçadoras. No entanto, nem sempre reconhecemos os sinais de ansiedade em nosso dia a dia, o que pode resultar em um impacto negativo em nossa saúde mental e bem-estar. Neste texto, vamos explorar cinco sinais comuns de ansiedade que muitas pessoas não percebem como tal. Ao entender esses sinais e sua relação com a ansiedade, poderemos adotar medidas para gerenciar e cuidar da nossa saúde emocional de maneira mais eficaz. Vamos descobrir juntos esses sinais e como eles podem estar afetando nossas vidas.

“Não me sinto confortável saindo, preciso primeiro estar 100% bem para depois me expor”

Por vezes, a ansiedade se torna tão avassaladora que nos vemos perdidos em pensamentos catastróficos e negativos, misturados com pensamentos mais realistas. No entanto, essa ansiedade nos paralisa, impedindo-nos de sair de casa, socializar e realizar diversas atividades.

A verdade é que nunca estaremos 100% preparados para nos expor. Nossos medos estão conectados a memórias passadas que nos levam a acreditar que determinada atividade é ruim, perigosa ou desconfortável, e nos sentimos mais seguros evitando ou fugindo dessas situações. O pior de tudo é que, quanto mais evitamos as atividades, mais nosso cérebro diminui nosso senso de autoeficácia, tornando-nos ainda mais ansiosos nas próximas situações. Isso acaba por paralisar nossos comportamentos.

“Nossa, que ridículo aquilo que eu falei”

Frequentemente, nos vemos julgando o que falamos, questionando se foi algo ruim, ridículo ou passível de humilhação. Essa ruminação é comum quando temos um alto nível de autocrítica. No entanto, é improvável que você pense isso sobre as outras pessoas. As pessoas não ficam julgando umas às outras, pois estamos mais centrados em nós mesmos do que nos outros.

“Sair e socializar causa muito estresse, fico exausto(a), preciso voltar para minha zona de conforto, meu espaço.”

A exposição a eventos que nos causam preocupação pode ser exaustiva, pois nos esforçamos para nos sentirmos bem naquela situação. Essa exaustão nos leva a buscar refúgio em nossa zona de conforto.

E está tudo bem. Pelo menos você saiu e enfrentou seus medos. Esses pensamentos irão passar.

“Eu não posso cometer erros.”

Acreditar que as coisas não darão certo pode acontecer com qualquer pessoa, mas ter esse padrão de pensamento sistemático nos impede de correr riscos e aprender com a experiência. Afinal, ninguém nasce sabendo de tudo. Precisamos de tempo e espaço para errar e, posteriormente, acertar.

“Tenho medo de perder o controle”

Ter o controle das coisas nos traz uma sensação de segurança, pois acreditamos que saberemos exatamente o que acontecerá e teremos tempo para lidar com qualquer situação negativa. No entanto, a vida não funciona assim. Há poucas coisas que podemos controlar, como nossa alimentação, o que vestimos e nosso horário de acordar. Não podemos controlar outras pessoas, o tempo ou a internet, entre outras coisas.

Portanto, aceite o que não pode mudar e comprometa-se a controlar aquilo que está ao seu alcance. Afinal, o que não possui solução, já está resolvido.

Um pouco sobre ansiedade

Sinopse – “The Intern” (2015)

“The Intern” (2015) é uma comédia dramática dirigida por Nancy Meyers. O filme conta a história de Ben Whittaker, interpretado por Robert De Niro, um viúvo aposentado de 70 anos que decide voltar ao mercado de trabalho como estagiário sênior em uma empresa de moda online.

Ao ingressar nesse novo ambiente, Ben é designado para trabalhar como assistente pessoal de Jules Ostin, interpretada por Anne Hathaway, a jovem e ambiciosa CEO da empresa. Enquanto Jules inicialmente se mostra cética em relação à presença de um estagiário mais velho, ela gradualmente percebe o valor da experiência, sabedoria e ética de trabalho de Ben.

Conforme Ben mergulha nas tarefas diárias e se envolve com a equipe, ele se torna um mentor e conselheiro para muitos de seus colegas mais jovens. Enquanto isso, ele estabelece um vínculo especial com Jules, ajudando-a a equilibrar sua vida pessoal e profissional, lidar com as pressões do sucesso e redescobrir seu verdadeiro eu.

“The Intern” é uma história envolvente que aborda temas como envelhecimento, gerações, amizade e autodescoberta. O filme combina momentos de humor leve com momentos emocionantes, explorando o impacto positivo que a interação entre diferentes idades pode ter na vida das pessoas. Com atuações carismáticas de De Niro e Hathaway, o filme oferece uma perspectiva inspiradora sobre a importância do respeito mútuo, aprendizado contínuo e crescimento pessoal e profissional, independentemente da idade.

Trailer – “The Intern” (2015)

Onde assistir: HBO Max


Reflexão

Ao aplicarmos os princípios da terapia cognitivo-comportamental ao filme “The Intern”, podemos identificar evidências de ansiedade no trabalho e a forma como os pensamentos das personagens contribuem para essa condição.

Jules Ostin, interpretada por Anne Hathaway, é retratada como uma mulher talentosa e ambiciosa, desempenhando o papel de CEO de uma empresa de moda online. Ela é uma líder dedicada, porém enfrenta uma série de desafios e pressões associadas ao sucesso e à expectativa de manter sua empresa no topo. Jules exibe sinais de ansiedade no trabalho, expressos por meio de perfeccionismo, autocrítica constante e uma busca incansável por excelência. Seus pensamentos negativos, como o medo de fracassar ou de perder o controle, aumentam seu nível de ansiedade, prejudicando sua qualidade de vida e bem-estar no ambiente profissional.

Por outro lado, Ben Whittaker, interpretado por Robert De Niro, é um estagiário sênior aposentado que traz uma perspectiva mais equilibrada para o trabalho. Ben é um homem tranquilo, confiante e sábio, cuja experiência e sabedoria o ajudam a enfrentar os desafios com calma e resiliência. Ele adota uma mentalidade mais positiva, focando na resolução de problemas e no desenvolvimento de relacionamentos interpessoais. Ben demonstra uma abordagem mais saudável em relação ao trabalho, mantendo um equilíbrio entre suas responsabilidades profissionais e sua vida pessoal.

Essa diferença de abordagem entre as personagens reflete a importância dos pensamentos na experiência da ansiedade no trabalho. A terapia cognitivo-comportamental destacaria a necessidade de Jules identificar e questionar seus pensamentos negativos e distorcidos, substituindo-os por pensamentos mais realistas e construtivos. Isso ajudaria a reduzir a ansiedade e promover um ambiente de trabalho mais saudável.

“The Intern” serve como um lembrete de como nossos pensamentos influenciam diretamente nossas emoções e comportamentos no trabalho. Ao reconhecer e desafiar pensamentos negativos e ansiosos, é possível desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade e cultivar um ambiente profissional mais equilibrado e produtivo.

Oportunidade

Se alguém que você conhece está passando por dificuldades emocionais, incentive-a a procurar a ajuda de um profissional da psicologia. Há tratamento disponível, e ninguém precisa enfrentar isso sozinho. Compartilhe esta mensagem para espalhar apoio e solidariedade. 😊

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