o que é TDAH

Você já se perguntou por que algumas pessoas parecem ter dificuldade extrema em se concentrar, enquanto outras parecem estar sempre inquietas e impulsivas?

Você não está sozinho!

Se você se identifica com essa situação ou conhece alguém que passa por esses desafios, você pode estar lidando com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, mais conhecido como TDAH.

Neste artigo, vamos explorar o que é o TDAH, de acordo com a perspectiva da teoria psicológica cognitivo-comportamental. Vamos abordar como esse transtorno é definido, como ele se manifesta e como a terapia cognitivo-comportamental pode ajudar a gerenciar seus sintomas.

O que é o TDAH de acordo com o DSM-5?

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma condição neurobiológica caracterizada por padrões persistentes de desatenção, hiperatividade e impulsividade que interferem no funcionamento diário de uma pessoa. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), existem três apresentações principais do TDAH:

  1. Predominantemente Desatento: Pessoas com esta apresentação têm dificuldade em prestar atenção a detalhes, são facilmente distraídas, têm dificuldade em manter o foco em tarefas, parecem desorganizadas e tendem a evitar tarefas que exigem esforço mental prolongado.
  2. Predominantemente Hiperativo-Impulsivo: Indivíduos com esta apresentação geralmente são inquietos, têm dificuldade em permanecer sentados, falam excessivamente, interrompem os outros, agem impulsivamente e têm dificuldade em esperar sua vez.
  3. Combinado: Esta é uma combinação dos sintomas de desatenção e hiperatividade-impulsividade, sendo a forma mais comum do TDAH.

Descrição de Casos Hipotéticos sob a Perspectiva Cognitivo-Comportamental

Caso de TDA (Transtorno de Déficit de Atenção):

Laura, uma jovem de 25 anos, luta constantemente para se concentrar em suas tarefas diárias. Ela tende a procrastinar, tem dificuldade em acompanhar conversas e frequentemente perde objetos importantes. Na terapia cognitivo-comportamental, Laura aprende a reconhecer padrões de pensamento disfuncionais que contribuem para sua falta de atenção e desenvolve estratégias para melhorar sua organização e foco.

Caso de TH (Transtorno de Hiperatividade):

João, um menino de 10 anos, é conhecido por ser extremamente inquieto. Ele não consegue ficar sentado por muito tempo, sempre está mexendo nas coisas e frequentemente interrompe os outros durante as conversas. Com a terapia cognitivo-comportamental, João aprende a identificar gatilhos que desencadeiam seu comportamento hiperativo e desenvolve habilidades para regular suas emoções e impulsos.

Caso de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade):

Maria, uma adolescente de 16 anos, apresenta sintomas tanto de desatenção quanto de hiperatividade-impulsividade. Ela tem dificuldade em se concentrar nas aulas, costuma procrastinar nas tarefas escolares e muitas vezes age sem pensar nas consequências. Por meio da terapia cognitivo-comportamental, Maria aprende a gerenciar seus sintomas, melhorar suas habilidades de organização e planejamento, e desenvolver estratégias para controlar seus impulsos.

Em resumo, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma condição complexa que pode afetar significativamente a vida diária de uma pessoa. No entanto, com o apoio da terapia cognitivo-comportamental e outras intervenções adequadas, é possível aprender a gerenciar os sintomas do TDAH e melhorar a qualidade de vida. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando desafios relacionados ao TDAH, não hesite em buscar ajuda profissional.

Um pouco sobre TDAH

“Atypical” é uma série de televisão que segue a jornada de Sam, um adolescente autista, e sua família, enquanto eles enfrentam os desafios do dia a dia. Embora o foco principal da série seja o autismo, ela também aborda outras questões relacionadas à saúde mental, incluindo o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A inclusão desse tema oferece uma oportunidade valiosa para explorar as complexidades e nuances dessa condição em um contexto fictício, mas realista.

Sinopse – “Atypical”

Na série “Atypical”, acompanhamos a vida de Sam Gardner, um jovem autista que está em busca de amor, independência e autodescoberta. Enquanto Sam navega pelos altos e baixos da adolescência, sua família também enfrenta seus próprios desafios. Sua irmã, Casey, é uma personagem forte e determinada, que luta para equilibrar suas ambições acadêmicas com as demandas familiares. Ao longo da série, descobrimos que Casey também é diagnosticada com TDAH, adicionando outra camada de complexidade à dinâmica familiar.

Trailer – “Atypical”

Onde assistir: Netflix


Reflexão

“Atypical” oferece uma representação sensível e realista das experiências de indivíduos com necessidades especiais, incluindo aqueles que vivenciam o TDAH. A série nos lembra da importância de olhar além das aparências e estereótipos, reconhecendo a diversidade de experiências e desafios enfrentados por pessoas com condições de saúde mental. Através da jornada de Sam e sua família, somos convidados a refletir sobre a importância da empatia, compreensão e aceitação na promoção da inclusão e do bem-estar emocional.

Ao relacionarmos a série “Atypical” com o artigo sobre o TDAH, podemos identificar várias semelhanças e pontos de conexão. Assim como na série, o artigo destaca a complexidade do TDAH e os impactos que pode ter na vida diária de uma pessoa. Ambos enfatizam a importância de buscar apoio e compreensão, seja através da terapia cognitivo-comportamental ou do apoio da família e amigos. Além disso, tanto a série quanto o artigo nos lembram da necessidade de combater o estigma em torno das condições de saúde mental, promovendo uma cultura de aceitação e apoio mútuo. Ao assistir “Atypical” e ler sobre o TDAH, somos desafiados a expandir nossa compreensão e empatia em relação às experiências de outras pessoas, enriquecendo assim nosso próprio conhecimento e sensibilidade.

Oportunidade

Se alguém que você conhece está passando por dificuldades emocionais, incentive-a a procurar a ajuda de um profissional da psicologia. Há tratamento disponível, e ninguém precisa enfrentar isso sozinho. Compartilhe esta mensagem para espalhar apoio e solidariedade. 😊

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